domingo, 29 de maio de 2011

Crítica - Se Beber Não Case Parte 1

Engraçado, único, criativo e original, Se Beber Não Case Parte 1 é simplesmente, uma das melhores comédias existentes.



È difícil encontrar filmes bons, ainda mais comédias, atualmente. São geralmente filmes feitos nas coxas, apenas para ganhar dinheiro. Scott Pilgrim VS The World, Sucker Punch, Kick-Ass e outros são filmes feitos com carinho, para o diretor mostrar a paixão que tem a determinado gênero no mundo do cinema.
Se Beber Não Case Parte 1 é simplesmente o caso em que a busca por criatividade e diferencial no cinema acontece. O filme é engraçado, divertido e te surpreende com os acontecimentos em que Stu, Alan, Phill e Doug se meteram.
Tudo começa quando Doug vai se casar, e seus amigos, Stu, Alan e Phill planejam o levar a Las Vegas para um despedida de solteiro. Eles ficam doidos, chapados, drogados e bêbados e acordam no dia seguinte com diversas coisas estranhas acontecendo ao seu redor: desde de um tigre e uma galinha no quarto do motel á chineses maníacos os perseguindo.
Então, com Doug desaparecido, eles tentam juntar as pistas do que aconteceu na noite passada. É ai que vem as surpresas: é tanta coisa estranha que acontece ao redor deles que você fala: meu COMO ISSO FOI ACONTECER COM ELES?!
E a resposta quase sempre é surpreendente (algumas nem tanto), e é impossível não rir em saber como eles se meteram em tanta confusão.
Os palavrões são ótimos, sempre um deles solta um WHAT THE FUCK IS GOING ON, que deixa tudo, sem dúvida, engraçado.
A atuação foi boa. Nada de especial claro, mas foi boa.
O visual não tem muito o que falar: foi normal. Nenhum efeito especial incrível, ou algo que podemos chamar, de maneira americana "eye-poping visual" que, traduzindo de maneira porca, seria "visual de encher os olhos".

Comentários Finais

Muito engraçado, divertido, criativo e original Se Beber Não Case Parte 1 é, sem dúvida, uma das melhores comédias da história. As histórias, as confusões, os personagens são tão engraçados, que você vai rir sem parar nesse filme.
E é com grande prazer que este filme é o segundo a ganhar nota máxima no meu blog! O primeiro foi Scott Pilgrim VS The World!
Parabéns Se Beber Não Case Parte 1 õ/

Nota: 10/10

Crítica - Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio

Mesmo com uma história mais interessante do que os outros, e com um gênero que, pessoalmente gosto muito que é o de assalto, Velozes e Furiosos 5 é um filme razoável






Só vi dois Velozes e Furiosos. O primeiro e o segundo, e devo admitir, eles eram apenas medianos. Nunca vi nada demais na franquia, e ainda lembro que todo mundo comenta o primeiro filme na época de seu lançamento.  
Disputas de carros que deixam qualquer um de boca aberta, corridas de tirar o fôlego. Claro que a atuação era o de menos, afinal, não muito o que se esperar de Vin Diesel. Mas então vem Velozes 5, e, devo dizer, é melhor do que esperava.  
A história é bem mais objetiva e elaborada do que dos outros filmes, sendo, mesmo que simples, mais criativa. È típico filme de assalto (assim como foi A Origem (Inception) que, querendo ou não, pode ser SIM classificado como filme estilo assalto): eles tem um objetivo, formam uma equipe, fazem o plano, buscam tudo necessário para executa-lo, tem um problema imprevisto, eles improvisam e conseguem o que querem. Esse é tipo de filme assalto. E Velozes 5 é exatamente assim.
Para ter uma ideia do que estou falando, leia a sinopse:

Desde que Brian (Paul Walker) e Mia (Jordana Brewster) tiraram Dominic (Vin Diesel) da custódia da polícia, eles têm cruzado diversas fronteiras para evitar as autoridades.

Agora, encurralados em um canto do Rio de Janeiro, precisam executar um último serviço para conquistar a liberdade. Conforme montam seu time de corredores, os improváveis aliados sabem que sair limpos significa confrontar o homem de negócios corrupto que os quer mortos.
Mas há mais pessoas no encalço. O agente federal Luke Hobbs (Dwayne Johnson) nunca perde um serviço. Quando é escalado para perseguir Dom e Brian, ele parte com tudo com sua equipe - mas no Brasil descobre que não é tão fácil distinguir os mocinhos dos bandidos. Hobbs vai precisar confiar em seus instintos para pegar sua presa, antes que alguém o faça.




De qualquer outra forma, não é só a história que merece destaque. O filme tem cenas de ação (boas, afinal), e as clássicas rachas da franquia para não deixar nenhum fã nervosinho.
As atuações estão ok. Nenhuma grande coisa, mas dá pra engolir.
Visual do filme estão normais: nenhuma cor, nenhum efeito especial diferente foi usado no acabamento do filme, então não espere nenhum tipo de fotografia linda aqui.

Comentários Finais
Basicamente falando, Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio não é um filme ruim. É apenas mediano. Tem seus pontos fortes, e seus pontos fracos (não vou nem comentar aquelas cenas absurdas da perseguição dos carros perto do final do filme em). È como qualquer outro filme. Assista mesmo, se for fã da franquia.

Nota: 6/10

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Review e falando sobre histórias - Fallout 3



Eu tinha prometido que um dia iria fazer um post sobre esse magnífico e complexo jogo chamado Fallout 3.
E cá estamos.
Sim, esse post eu vou contar sobre a história do Fallout 3 e ao mesmo tempo fazer uma análise dele. Portanto tem Spoilers nessa porra. Se não quiser saber nada da história do jogo dê o fora daqui.
Bora começar.



Eis que vejo, num belo dia, um amigo meu comentando sobre o jogo Fallout 3. Me interessei pela sua história de um mundo fudido por uma guerra nuclear e decidi ver videos sobre ele. Mas não gostei do que vi. Os gráficos eram pobres e a jogabilidade parecia ser chata. Tipo ficar vagando meia hora pra chegar no lugar que o jogo mandar você ir.
Mas continuavam a falar bem desse jogo (sites, comunidades, amigos...). E então, num belo dia no Shopping West Plaza na Saraiva, eis que vi o jogo por 80 reais. Decidi comprar, arriscar. E cara, que compra boa eu fiz.
Então, botei o jogo no PS3 e comecei a jogar. O começo, como 90% dos jogos é chato pra caralho, mas depois fica tenso. Você controla um cara que é conhecido (mais tarde no jogo) de Lone Wanderer. Ele vive num Vault (casas subterrâneas desenvolvidas pela Vault-Tec e financiada pela Enclave (exercito do governo).
Chega aos seus 19 anos e você acorda assustado por sua melhor amiga que diz que seu pai SAIU da porra do Vault, coisa que todos acreditaram que era impossível. Então você escapa também, para encontrar ele a qualquer custo. E sai do Vault. E entra num mundo devastado por uma guerra nuclear cheia de Mutantes, bichos geneticamente modificados e pessoas que foram a loucura por isolamento e solidão. O que fazer agora? È meus caros, essa sensação WHAT THE FUCK WILL HAPPEN NOW, acontece nesse exato momento. Acho que esses é um dos pontos mais altos do jogo. Tipo, é como se o jogo transportasse o medo dessa sensação para os jogadores. Então começou muito bem o jogo. È ai que você percebe o cuidado dos criadores do jogo em criar um mundo profundo e tenso. Mais um ponto. A jogabilidade fica mais obvia quando você sai do Vault: mistura de RPG com First Person Shooter / Third Person Shooter (você pode colocar o anglo da câmera onde quiser, seja em primeira pessoa e em terceira). RPG vem ao matar monstros você ganha experiência e passa de level. Você ganha pontos para distribuir para as diversas habilidades que você tem (Comerciante, Tecnologia, Cura e por ai vai). Você conhece os enorme e sempre diferentes lugares do jogo, todos com sua própria história e personagens. Todos com algo para explorar e se intrigar.
Bom enfim, você pode escolher se você joga com mulher ou homem. Escolhe seu cabelo, sua cor, face etc.
Então o jogo é bem diversificado.
Voltando para a história (pulando algumas partes ae), depois de muitos mutantes e outras criaturas mortas no caminho, você vai para Rivet City, lugar onde uma cientista (sim MULHER), foi amiga do seu pai a 19 anos atrás (antes do personagem nascer) e ela contou que seu pai queria voltar com um Projeto chamado Purity (purificado) que visa tirar a radiação das aguas contaminadas. Ela disse que o projeto fica no Monumento de Washigton. Então lá vamos nós novamente. O jogo começa a ficar mais difícil a partir dai onde diversos Super Mutantes aparecem pra cortar pedaços de seu corpo, mas as armas fodonas também começam a aparecer então tá tudo certo. Enfim, você descobre, por meio de gravações-audio, que seu pai foi para o Vault 112 para descobrir mais informações sobre o Garden Of Eden Creation Kit ( o famoso G.E.C.K). Então você vai até lá e descobre que seu pai está preso numa máquina de realidade alternativa (estilo Matrix). Você salva ele, então vocês vão juntos de volta para Rivet City falar com  a cientista amiga de seu pai pois agora ele sabe o que é necessário para fazer o Project Purity voltar a ativa e dessa vez funcionar. Então vocês vão ao Monumento de Washigton pra preparar o programa. Seu pai de dá uma ordem de ativar algo lá fora do Monumento. É essa hora que você vê, pela primeira vez, a Enclave, o exercito do governo. Você tem que correr para tentar avisar seu pai, mas quando chega é tarde demais: eles fecharam o projeto com seu pai dentro. E o Coronel da Enclave estava lá junto, exigindo explicações sobre o que está acontecendo ali. Não tendo outra escolha e sabendo que a Enclave poderia modificar o projeto para algo ruim, seu pai ativa a radiação e o projeto inteiro fica contaminado, junto com todos ali dentro, incluindo ele e o Coronel. Ele se sacrificou para salvar o projeto, em mente que seu filho poderia ativa-lo mais tarde.
Junto com os cientistas que sobreviveram, você chega a Citadel e então fica sabendo que ali é o lugar da Brotherhood Of Steel, um exercito que visa salvar as pessoas dos perigos de Wasteland (lugar onde o jogo ocorre). Basicamente eles são do bem.
Então tu vai lá, e conta para eles do projeto e do G.E.C.K e descobre que essa tecnologia está no Vault 87. Só que tem um problema: a entrada desse Vault foi um dos alvos diretos de uma bomba nuclear, ou seja, o nível de radiação é absurdo chegando acima de 3000 infecções por segundo!
Então a entrada tem que ser "por baixo". E lá é infestado por mutantes. Mas claro, o nosso bravo herói, controlado por nós, mata todos e consegue o G.E.C.K. Mas quando você volta para ir logo ativar o projeto BOOOOMMM: uma bomba magnética não-fatal explode e você cai no chão. Era a Enclave. E o Coronel. Ele estava vivo. Ele então te leva para o lugar principal da Enclave ( mesma coisa da Citadel só que é dos filhos da puta), e exigi o codigo de ativa do Projeto Purity. Você não fala e no instante em que o Coronel ia meter uma bala na sua cabeça o Presidente da Enclave e dos Estados Unidos, Eden, te chama para bater um papo face-to-face. Quando você chega na sala dele, você fica surpreso: não é um humano e sim uma máquina de inteligência poderosa. Depois de um papo longo, ele quer que você coloque um vírus no Projeto Purity para contaminar mais ainda as aguas, e assim os mutantes iriam morrer. Coisa boa né? Só que os humanos também. Para ter paz é necessário sacrifícios. Mas pega o vírus e convence, com seu papo fodão, o presidente a se auto-destruir, incluindo toda a base principal da Enclave. Você escapa e a Enclave vai para os ares. Mas não é o fim. Você vai até Citadel e entrega o vírus para o Presidente da Brotherhood of Steel e comenta que todos tem que ir para o Monumento de Washigton ativar o projeto. Então, depois de uma longa  batalha contra a Enclave, eis que você e sua amiga de Brotherhood (esqueci o nome, mas NÃO é a mesma melhor amiga do Vault, que isto esteja bem claro. È outra) chegam na sala do Projeto e se deparam com o Coronel. Com raiva e sede de vingança você mete um tiro na testa do Coronel e segue para o lugar fechado que está o projeto (que fica tipo no centro da sala mas está "lacrado"). A cientista, amiga de seu pai, comenta que a radiação do projeto é muito grande e que ele vai explodir a qualquer momento. Mas quem ativa-lo VAI morrer. Então, num ato nobre, você ativa o Projeto Purity, mas cai ao chão morto devido ao grande nível de radiação na sala.  Então, você entra na história de Wasteland e da Brotherhood of Steel como Aquele Que Salvou a Todos, mas principalmente Aquele Que Vaga Sozinho (Lone Wanderer). As aguas deixaram de ser contaminadas, o povo ficou mais feliz. Ganhou-se esperança, graças aquele que honrou e seguiu os passos de seu pai: se sacrificou para um bem melhor. E então, mesmo com esperanças, foi apenas um capitulo sanguinário na história da humanidade e outro só vai apenas começar. A guerra ainda não acabou...porque a guerra nunca muda.

Nota: 10/10
Um dos melhores jogos que já joguei.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

[ATUALIZADO] News - Continuação de Assassin's Creed é anunciada!

E promete responder as perguntas mais intensas da série.


Primeira foto oficial do jogo.

Hoje, dia 5, foi anunciado oficialmente o novo jogo da série: Assassin's Creed Revelations. Como o próprio nome sugere, o titulo irá revelar alguns misteriosos do jogo e, supostamente, poderá preparar o terreno para o terceiro jogo da série. Assim sendo, Revelations NÃO VAI SER o terceiro jogo da série.

O jogador irá jogar com Altair (antepassado do primeiro jogo), Ezio (antepassado do segundo jogo) e Desmond Miles (personagem principal do tempo "atual").
Segundo informações o jogador poderá ver algumas coisas do "futuro" e modificar algumas memórias.

O jogo vai ser lançado para PS3, Xbox360 e PC em Novembro.

Mais informações do jogo serão mostradas no evento chamado E3 deste ano (que acontece no meio do ano)
[ATUALIZADO]
Mais novidades interessantes foram reveladas pela Ubisoft:

- Ezio está à procura de selos em Apocalipse. Esses selos guardam a memória do Altair. Eles permitem a Ezio espiar a vida de Altair (assim como Desmond usa Animus para se intrometer na vida de seus antepassados). 
- Você controla Altair através dessas seqüências. 
- Você também vai visitar Capadócia 
- UBI diz que o gancho acelera a navegação em cerca de 30% na cidade 
- Você também pode usar o hookblade para alcançar e puxar inimigos em um combo 
- Ezio pode agora fazer bombas através de um sistema de crafting. UBI diz que há mais de 300 tipos de bomba 
- Eles modificaram o esquema de controle de modo que o círculo / B irá controlar o gancho e triângulo / Y irá controlar as armas e as bombas do projeto 
- Visão Eagles tornou-se senso águia. "Senso Águia deixa você se concentrar em um personagem e ver onde ele está", diz Amâncio. "Você vai ter uma aproximação do local onde ele vai. Se você é capaz de detectar o caminho que um guarda vai levar, você pode correr na frente, colocar uma bomba, e criar uma armadilha ou uma emboscada." 
Você pode fazer isso, tornando-se a qualquer uma das outras cavernas que você tem atualmente o controle. Você também será capaz de instalar um assassino para controlar um den específicos e você nunca terá que se preocupar com isso ser retomado. 
- O nível de assassino foi aumentado de 10-15 
- A fim de tornar o mundo mais imersivo que já acabou com missões secundárias tradicionais em favor de eventos aleatórios. Por exemplo, você pode estar viajando por uma cidade e perceber um dono de uma loja ser assaltado ou uma menina pedindo ajuda 
- Eles estão usando um novo tipo de tecnologia de captura facial chamada GI Mocam que descreve como um "amálgama intrigante de animação tradicional, a captura de performance e estilo fascinante de desempenho em exibição em jogos como o LA Noire". 
- Desmond é colocado de volta dentro de Animus, onde ele encontra um modo de segurança chamado "Black Room". Você será capaz de acessar memórias perdidas de Desmond 
 A animação durante o jogo de Desmond é descrito como uma seqüência de quebra-cabeça narrativo-alimentado. "Através da manipulação e criação de geometria com o mundo do jogo, Desmond pretende reintegrar as camadas estilhaçados de seu subconsciente."
- Multiplayer está voltando, mas desta vez eles estão tentando dar mais atenção à narrativa, já que é uma grande parte da AC 

*saindo do modo noticia e indo pro modo fã*

Ansioso. Apesar de não gostar do fato da Ubisoft estar tratando Assassin's Creed como um jogo anual (até agora foram lançados três AC's por três anos seguidos contando este), acho interessante jogar com os três protagonistas (até agora) além do fato de revelar alguns mistérios da saga de Desmond Miles para evitar a dominação global dos templários. E assim mais um jogo pra coleção.
CHEGA LOGO NOVEMBRO!

Segunda e ultima imagem do jogo até agora

domingo, 1 de maio de 2011

Crítica - 500 dias com Ela



500 dias com Ela é um filme honesto e inteligente, mostrando o que o amor realmente é destruindo todos os outros filmes comédias-românticas e entrega uma narrativa diferente e que, finalmente, funcionava.

Não gosto de filmes românticos, nem muito menos comédias românticas. Elas são idiotas e puramente clichês, demonstrando sempre duas pessoas que no começo não se gostavam, mas no final acabam juntos. Depois de tantos filmes se repetindo na mesma formula cansativa e banal, temos 500 dias com Ela, um filme que, finalmente, demonstra um que o amor é, e ainda, com uma narrativa não-linear e diferente de quase tudo do cinema.

Começamos então com a história do personagem Tom, que tem um emprego chato, até que encontra Summer, uma bela mulher que trabalha juntamente com ele. Tom tenta chamar a atenção de Summer com músicas antigas mas só consegue um dia depois de, praticamente, declarar seu amor á ela (mesmo indiretamente). A partir de então começa um relacionamento estranho, mesmo que no começa pareça bonito. Summer começa a questionar  se realmente gosta de Tom, sendo que o ultimo gosta de verdade dela. Então Summer acredita que são apenas amigos e termina com ele. A partir dai Tom começa a lembrar os 500 dias em que passou com ela, tentando descobrir a razão do "namoro" ter terminado.

O mais interessante do filme é, sem dúvida, sua narrativa diferente. Ela não é linear, ou seja, não segue uma narrativa que só vai para frente, que segue um linha sem voltar atrás. Os dias lembrados por Tom são de acordo com seu sentimento ou lembrança repentina, sendo quando, depois de uma noite com Summer, ao subir o elevador no dia 40 ele lembra do dia 303 em que fez a mesma coisa, só que nesse tempo Summer o tinha abandonado.

A trilha sonora inspira as lembranças de Tom quando, por exemplo, Summer, depois de ter terminado o "namoro", o convida para uma festa em que a tela fica dividida entre expectativas (que ele imagina ele beijando ela) e a realidade (onde nada acontece). As letras das músicas condizem com que cena representa mostrando um tom de sinceridade.

A história não podia ser mais honesta e, ao mesmo tempo, carismática. Os personagens são simples e são extremamente carismáticos nos dando alegria, risadas e ódio. O relacionamento de amor que os personagens tem são iguais a vida real: ele(a) ama ela(e) mas o amor não é correspondido. Também mostra uma mensagem filosófica bonita e real, de que não devemos ficar parados esperando aparecer alguém porque é destino. Mostra também que sempre esperamos algo da pessoa que pode não acontecer. Por isso o filme se destaca dentre tantos ridículos e sem graças filmes românticos atuais.

Comentários Finais

500 dias com Ela merece ser visto por todos. Até mesmo aqueles que não gostam de filmes românticos (ou comédias românticas) vão apreciar o filme (que foi o meu caso). É um filme honesto, real e que, finalmente, demonstra o que realmente o amor é: pode ser correspondido, mas, as vezes, não. E então, ao seu desfecho, o filme mostra uma ótima e animadora mensagem, que sempre, podemos recomeçar nosso contador de dias com ela.

Nota: 8/10