sábado, 3 de novembro de 2012

Crítica: Assassin's Creed 3




É meus caros amigos, depois de quase um ano sem atualizar essa coisa de blog, voltamos unicamente e exclusivamente a minha franquia favorita: Assassin's Creed. Finalmente, depois de esperar a VERDADEIRA sequência ao meu jogo favorito dessa geração por 3 longos anos, eis que chegamos ao Epic Finale da história do Desmond! Ou talvez nem tanto.

Assassin's Creed 3 começa logo depois do fim do Revelations, onde Desmond Miles, o caro e não-tão-personalizado protagonista de todos os Assassin's Creed até hoje, está de frente ao Grande Templo, onde lá dentro, ele poderá saber a resposta da salvação da humanidade.
Quando ele se adentra ao caro Templo, Juno (uma vadia, caia entre nós) ativa o Bleeding Effect no Desmond, obrigando-o a entrar no Animus, ativando a memória de uma certa pessoa que escondeu a chave para abrir a porta do Gran Templo e salvar a humanidade once and for all.

De começo de conversa o jogo só começa de verdade na sequência 6 de Connor, até lá, são 6 partes de introduções de personagens, trama base, entre outros. Não estou reclamando. É absurdamente lento a introdução, mas é interessante e prende você até descobrir o que raios isso tem de relação com a história Presente/Moderno de Desmond.

Vamos lá: Os gráficos estão um absurdo. Estão fantásticos em todos os sentidos, e detalhados ao extremo. A engine Anvil 2.0 fez muito bem o seu trabalho de criar um local baseado em 1000 NPCs numa mesma tela sem queda de frame... pelo menos não notáveis  Existem quedas de frame em diversos locais do jogo, mas nada que incomode.

O jogo possui bug e glitches que incomodam, algo que era difícil em AC's anteriores. Eu estava subindo uma vez para dar Synch e do nada eu acabo caindo dentro do prédio que ficou invisível! Armas ficam paradas no meio do ar etc etc. Não são muitos, mas são em quantidade notável se comparar aos AC's anteriores.

O gameplay deu uma melhorada, principalmente nos movimentos. Eu fucking love it, os movimentos de Connor e do Desmond, realistas e pesados, mas estão tão fluídos e tão bem desenvolvidos e reais que dá até gosto sair correndo que nem um louco. O parkour maroto está MUITO melhor. Subir e andar nas arvores é uma sensação fodástica em tantos leveis que é impossível medir.

Adorei os novos sistemas do jogo, a Homestead (versão americana de Monteriggione do AC2), o sistema de conversa, de armas de fogo.
O sistema de combate está MUITO melhor que dos anteriores, está bem mais viciante e fluído. Dá até pra usar gente como escudo humano contra tiro! Dá pra puxar e pendurar no maior estilo batman a galera com uma corda! Tem muitas possibilidades interessantes.

O ambiente do jogo está demais. É vivo, interessante, e cheio de coisa pra fazer, além de ser bonito. É um colírio ver Boston, ou até a Fronteira quando está nevando.
O sistema de neve do jogo está muito realista.

Agora a história. Aiaiai. Olha, a história de Connor é fantástica. Disso não tem como discordar. Apesar de alguns momentos meio forçados, é uma história complexa, inteligente, cheia de reviravoltas, e muito bem contada. É melhor que a de Ezio do AC 2? NÃO. Chega perto? Chega. Mas falta um brilhantismo emocional e desenvolvido que tinha no AC 2 e nesse não tem. Mas que a história é ótima não tem como negar.

Já a história do Desmond é absurdamente decepcionante. Mas só o seu final. Veja bem, o jogo inteiro eles tentam criar um clímax ALTO para finalmente chegarmos no final e nos depararmos com aquilo. O final do AC 3 é possivelmente um dos finais mais ridículos, mal produzidos e anti-climax da história do mundo.
Quando eles falaram que AC 3 seria o ultimo AC com Desmond, imaginamos que iria revelar toda aquela putaria de Eva, DNA, Sexto Sentido, Filho de Desmond, A Guerra do Passado etc etc. Revelou alguma coisa? NÃO. Terminou a história? NÃO.
Juro por tudo que há de ilusão sagrada nesse mundo, eu mandei a Ubisoft tomar no cu no momento que vi aquele final. Todo aquele papo no AC 2, de descobrir templos, correr contra o tempo, decifrar enigmas do passado, EXPLICAR A PORRA DA GUERRA DA PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO, entre outros, nada disso se tornou real. Nada.
Apesar de contar tudo isso, eles terminaram o jogo da maneira mais broxante possível, apenas para continuar a fazer mais jogos no futuro.
Se quer ver o final, vai dar uma procurada. Eu avisei.

Tirando o final HORRÍVEL, as missões do Desmond são muito boas, e bem interessantes, e ajudam a construir um clímax muito bom.

Considerações finais:
Depois de 3 longos anos de espera, Assassin's Creed 3 chega. É a obra de arte que estava esperando? Não. Mas cara, que jogo fantástico. Ainda não passa da Obra Prima que foi Assassin's Creed 2, mas ele chega bem perto.
Com uma ótima história, gráficos lindos, um gameplay viciante e dinâmico, sistemas opcionais (como a Homestead), Assassin's Creed 3 é, certamente, o melhor do jogo ano. E, porque não, um dos melhores dessa geração.

Nota: 10/10

domingo, 22 de janeiro de 2012

Falando em Obras Primas - Code Geass - Lelouch of Rebellion



Inaugurando ai mais um tipo de post, já que planejo manter esse blog até o Assassin's Creed 3, que é o que vai finalizar de uma vez por todas a história de Desmond Miles (que, SE TUDO DER CERTO, vai lançar esse ano), iremos falar de Obras Primas, aquelas obras que nos encantam, nos emocionam, que são fantasticas em todos os aspectos.
È quem vai inaugurar esse genero de post é, sem mais nem menos, Code Geass - Lelouch Of Rebellion, um dos animes mais fantásticos da história, o meu segundo preferido (só atrás de Evangelion), ganhando facilmente de Steins;Gate, Death Note, Bakuman, Tengen Toppa Gurren Lauren, Monster etc.
Code Geass é, no começo, uma obra que não impressiona. Admito, até o episodio 4 não via nada demais na série. Até que as coisas começaram a ficar interessantes, a trama ficando extremamente intensa, personagens morrendo EVERYWHERE, mistérios atrás de mistérios. E assim vai.
Então, de resumo/sinopse, a história do anime conta sobre Lelouch, um jovem Brittaniano que foi abandonado pelo seu pai, que é Imperador de Brittania, Charles Bi Brittania (que domina 1/3 do mundo inteiro, ou seja, são fodas) junto com sua irmã Nunnally que perdeu a visão e os movimentos das pernas ao presenciar o assassinato de sua mãe, Marianne Vi Brittania. Com isso, planejando vingança ao seu pai por não ter dado explicações a morte da sua mãe (e o culpar pela morte da mesma) e para criar um mundo onde sua irmãzinha, Nunnally, possa viver feliz, ele ganha um poder chamado Geass, que PARA ELE, é um comando/ordem que ele dá ao visualizar as pessoas diretamente nos olhos. E então ele começa uma rebelião contra o Império de Brittania, sendo conhecido como Zero, o líder dos Cavaleiros Negros.
É extremamente notável as inspirações Death Notianas ai. Um jovem estudante muito inteligente pra idade dele, recebe um poder sobrenatural de uma entidade sobrenatural (que aqui seria a C.C) e quer criar um mundo de paz absoluta, e para isso, utiliza sua inteligente para criar estrategias, planos frios e de extremo calculo para se livrar de acusações e ganhar batalhas que se misturam entre guerras psicológicas e físicas, já que as guerras são utilizados Gundam Machines, ou seja, robôs fodões controlados por humanos para fuder geral. Também é possível ver uma influência de Evangelion ali, já que tem coisas como Inconsciente Coletivo, desejo de paz e harmonia, um pai que, APARENTEMENTE, não liga para o filho e por ai vai.
Devo dizer que Lelouch é um dos melhores, senão o melhor, personagem que existe. Ele é o Herói/Vilão mais perfeito e desequilibrado possível, com seu psicológico sempre tomando conta dele mesmo. Ele é carismático, ambicioso, inteligente, intrigante, bipolar... ele é um personagem que é, simplesmente, o mais foda que já existiu, mas foda não porque ele consegue tudo, suas estrategias quase sempre dão certo, mas sim porque ele é simplesmente foda. Ele é incrível e, sem dúvidas, visionário.
C.C, uma bruxa que deu o poder dos Reis (Geass) ao Lelouch, que supria de sentimentos, e era imortal, passou a se importar e gostar de Lelouch, ajudando-o nas suas metas.
Kellen, Todoh, Ohgi... todos carismáticos, perfeitos e únicos.
Suzaku, não sei vocês, mas eu não gosto. Arrogante, hipócrita e tanto, que ele só me faz gostar dele no final mesmo.
E por falar no final, se você não chorar no final desse anime, você não tem sentimentos. Você não é humano. Nem que seja só vontade de chorar, alguma emoção você tem que ter, pois é o final mais épico, emocionante, triste, surpreendente, intenso, perfeito que existe. Se o anime não terminasse desse jeito, a série iria acabar no lixo. Não tinha outro jeito. Simplesmente fantástico.
Então, de forma resumida, sim, Code Geass, pode não parecer, mas tem uma história extremamente triste. As pessoas morrem, há traições de supostos amigos, surpreendentes revelações, guerras mentais e psicológicas, trama bem bolada...
Code Geass é uma obra prima. Daquelas que você nunca vai esquecer na sua vida. É excitante, épico, emocionante, surpreendente, inteligente, incrível, perfeito. Code Geass é, sem a menor dúvida, uma grande obra prima. Um história que está marcada pra sempre em minha mente. E que nunca vou esquecer.

Code Geass - Lelouch of Rebellion tem duas temporadas, cada uma com 25 episódios, totalizando 50.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Os 5 Melhores Games de 2011

5° lugar - Assassin's Creed Revelations


Assassin's Creed Brotherhood ganhou o primeiro lugar na lista de 2010 mas, já no ano passado, Assassin's Creed cai na mesmice e cai pra quinta colocação.
Épico, bonito, com ótimos controles, uma ótima história, AC Revelations é o quinto colocado da minha lista. Mesmo desapontado por cair na mesmice (algo inevitável pelo jeito que a Ubisoft anda levando a série no mal caminho) e não ter nada de grande revelação, AC Revelations ainda tem boas mecânicas e a jogabilidade viciante que fez com que seus antecessores fosse tão incríveis. Porém, mesmo sendo tão épico e grandioso (e também viciante), não foi o bastante para superar os futuros colocados. E eis que é a primeira vez, que AC não fica em primeiro na minha lista do ano.

4° lugar - Disgaea 4



Por mais que muitos nem tenham ouvido falar nessa, infelizmente, pouco conhecida franquia na geração atual (ou que pelo menos, a franquia que recebe menos atenção dessa geração do que realmente deveria), Disgaea 4 impressiona pelas inovações, gráficos bonitos para um Turne Based RPG (mesmo eu não considerando Disgaea como RPG em turnos... é mais hardcore que isso), músicas viciantes, história absurda e engraçada e combos insanos.
Ele impressiona talvez por ser o maior salto gráfico da franquia até então e provável obra prima a Nippon Inchi, que creio ser a melhor empresa de jogos atualmente. Não só como gráficos mas pela dinâmica insana e hardcore que é sua jogabilidade em si, com personagens carismáticos e viciante gameplay.
Por isso Disgaea 4 recebe o quarto lugar.

3° lugar - Catherine



Me impressionou em quase todos os aspectos (gráficos, história, jogabilidade, personagens...) e posso dizer que Catherine foi uma das surpresas mais agradáveis até então que já tive em um game.
Personagens interessantes, trama bem bolada e, de certa forma, criticamente engraçada, belos gráficos, belas animações, bela jogabilidade. Catherine é um experiência totalmente diferente que valeu cada centavo de meu dinheiro.
Não apenas isso, mas a viciante gameplay que nos ocupa um grande tempo de jogo (aproximadamente 11 horas), o que não é nada de pouco mesmo que também não seja nada de grande).
Seu replay value é enorme e pode dar diversas horas por ai.
È por essas razões que temos Catherine em terceiro lugar.

2° lugar - Battlefield 3



Poderoso, épico, viciante e extremamente diferente da maioria dos shooters em geral, Battlefield 3 ganha o segundo lugar.
Belos gráficos, ótima e, mesmo que não totalmente, realista jogabilidade, sons realistas, campo de batalha enorme, modo online incrivelmente bem feito, longo replay value, e OST espetacular, Battlefield 3, na minha sincera opinião, estupra de diversas maneiras qualquer jogo FPS do ano inteiro, desbancando e humilhando em todos os aspectos os demais games FPS.
E então Battlefield 3 fica em segundo.

1° lugar - Dark Souls



Difícil pra caralho, intenso, difícil, mais difícil ainda, mas muito difícil mesmo, Dark Souls é, pra mim, o melhor jogo do ano.
Gráficos espetaculares, jogabilidade viciante, um mundo enorme, possibilidades enormes, dificuldade insana, recompensas estimuladoras, chefes exageradamente enormes, fases bem feitas e muito mais, Dark Souls é um conjunto de peça que dá certo de uma maneira espetacular, juntando dificuldade e vicio, possibilidades com mortes.
È, de maneira meio peculiar, impossível falar de Dark Souls, expressar a experiência que tive com esse jogo, em palavras.
Um jogo quase perfeito, lindo, viciante e espetacular. Rico, lindo, difícil e recompensador.
È, dentre todos, o melhor do ano.
Parabéns, Dark Souls!